12:56
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Capital egípcia concentra metade do parque automobilístico do país/Foto: Gaspa
A desordem no transporte público é uma antiga característica do Cairo, capital do Egito, onde vivem cerca de oito milhões de habitantes. No entanto, esta realidade tem mudado graças a chegada dos 200 primeiros ônibus movidos à gás natural na cidade.
Até então, a qualidade dos ônibus que circulavam no Cairo era a pior possível. Agora, além do conforto, uma vez que os novos modelos contam até com ar-condicionado, os veículos recém-implantados reduzirão a chance de acidentes (cena comum na conturbada capital egípcia), além de poluírem menos o meio ambiente - pois o gás natural é menos prejudicial do que o diesel.
O governo espera colocar 1,1 mil novos ônibus movidos à gás natural nas ruas do Cairo até 2012, quando o projeto de reforma do transporte público municipal da cidade estiver concluído. O motorista Mustafa Ali, que tem 26 anos de experiência, afirmou à agência EFE que "a tarefa de manter a qualidade dos veículos em bom estado cabe a cada cidadão". Estima-se que sejam registrados cerca de 20 milhões de deslocamentos diários ns capital do Egito, na qual está concentrada metade do parque automobilístico do país.
12:46
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Em 2009 foram gerados 10 gigawatts através da nova capacidade instalada de energia eólica, contra 7 das novas usinas de gás/Foto: blackheartking.com (xtyler) A quantidade de energia gerada este ano por novas turbinas eólicas na União Europeia será a mesma daquela produzida por novas usinas movidas a gás, de acordo com a Associação Europeia de Energia Eólica, um grupo ligado à indústria.
“É muito cedo para dizer se haverá, a exemplo dos últimos três anos, mais capacidade instalada de energia eólica do que das outras tecnologias geradoras este ano, mas está claro que a energia eólica estará competindo pelo primeiro lugar com as novas usinas movidas a gás”, afirmou ao jornal The New York Times o chefe executivo da associação, Christian Kjaer.
As usinas de gás natural ultrapassaram as instalações eólicas na Europa em 2006, com 20 gigawatts de nova capacidade instalada comparados a 9 giga, de acordo com os relatórios da associação. Mas a distância ficou mais estreita no ano seguinte e, por volta de 2008, a capacidade instalada de energia eólica ultrapassou a das usinas de gás pela primeira vez.
Em 2009 foram gerados 10 gigawatts através da nova capacidade instalada de energia eólica, contra 7 das novas usinas de gás. Na segunda-feira (14), a associação previu que a união irá instalar este ano equipamentos eólicos que podem gerar mais 10 giga, capacidade que elevaria o total de geração de energia eólica na União Europeia para 85 gigawatts, contra 75 do ano passado.
As usinas a gás ainda lideram o ranking de fornecimento de energia na União Europeia em termos de capacidade geral instalada. Elas produziram 119 giga em 2007, de acordo com os últimos levantamentos disponibilizados pela Euroeletric, um grupo industrial que representa as provedoras de energia europeias. O setor ainda reclamou para os líderes locais sobre a política da União Europeia de promover a energia renovável.
12:41
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Para Obama, a dependência do petróleo deve chegar ao fim e dar início a uma nova era de energia limpa e renovável.
Em um pronunciamento oficial feito nesta terça-feira, 15 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu obrigar a British Petroleum a pagar pelos estragos causados por sua "imprudência" no vazamento de petróleo no Golfo do México e demonstrou sua indignação com o maior desastre ambiental da história. Mas o maior destaque do comunicado foi o comprometimento de Obama em abandonar a dependência do petróleo e migrar o país para um sistema de energia limpa e renovável nos próximos anos.
No discurso televisionado diretamente do Salão Oval, na Casa Branca, o presidente norte-americano afirmou que vai instruir os funcionários da BP a oferecer os recursos que forem necessários para compensar os trabalhadores e empresários prejudicados pelo incidente. "Vamos lutar contra esse vazamento com tudo o que temos, pelo tempo que for preciso. Vamos fazer com que a BP pague pelo estrago que sua companhia causou", assegurou.
O presidente ainda se comprometeu a investir na restauração ambiental do Golfo do México que já vinha sofrendo com a degradação antes mesmo do vazamento de petróleo, com danos causados pelos furacões Katrina e Rita, além dos descuidos ambientais local.
A resposta de Obama à pior catástrofe ecológica dos Estados Unidos terá implicações não apenas para a gigante de energia britânica BP, mas para o futuro das perfurações norte-americanas em alto mar. O presidente anunciou que não suspenderá uma moratória de seis meses para a exploração de petróleo em águas profundas do país até que as causas da tragédia sejam conhecidas.
“O momento de abraçarmos um futuro de energia limpa é agora”
Além de lembrar a responsabilidade da BP sobre o ocorrido e garantir os esforços para evitar novos desastres, Obama aproveitou o pronunciamento para criticar a dependência americana do petróleo e reforçar suas intenções de migrar o sistema energético do país para fontes limpas e renováveis.
Obama lembrou que os Estados Unidos consomem 20% de toda a produção mundial de petróleo, mesmo tendo em seu território apenas 2% das reservas e como, mesmo com todas as precauções, é impossível acabar com os riscos inerentes à extração do combustível fóssil.
“O petróleo é uma fonte finita. Por décadas nós falamos sobre como os dias de petróleo barato, fácil e acessível estavam contados. Por décadas nós falamos na necessidade de acabar com a dependência histórica da América dos combustíveis fósseis. E por décadas nós falhamos no senso de urgência que esse desafio requer”, reforçou o presidente.
Em outro trecho do discurso, Obama citou indústrias chinesas que estão investindo em produção e tecnologias verdes que “deveriam estar na América” e como “a tragédia que está ocorrendo na costa é o lembrete mais doloroso e poderoso de que o momento de abraçarmos um futuro de energia limpa é agora”.
Ele ainda reforçou que, mesmo conhecendo as barreiras de tempo e investimentos que uma transição como esta requer, muito já foi feito no último um ano e meio e que os custos em longo prazo para a economia, a segurança nacional e o meio ambiente são muito maiores. Ele ainda lembrou que já existe um movimento forte a favor das mudanças.
“Fábricas velhas estão reabrindo para produzir turbinas eólicas, as pessoas estão voltando a instalar janelas com eficiência energética e pequenas empresas estão fazendo painéis solares. Os consumidores estão comprando carros e caminhões mais econômicos e as famílias estão construindo suas casas com maior eficiência energética. Cientistas e pesquisadores estão descobrindo novas tecnologias de energia limpa que um dia conduzirão a industrias totalmente novas”, disse no discurso.
Por fim, Obama lembrou que após a recessão econômica, a transição para uma energia limpa tem o potencial de estimular a economia e criar milhões de novos empregos. Ele disse que estava aberto a ideias de democratas e republicanos para reduzir a dependência norte-americana do petróleo, mas insistiu, "a única abordagem que não vou aceitar é a falta de ação".
12:38
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A Sanyo anunciou na terça-feira, 15 de junho, a fabricação de um módulo fotovoltaico capaz de converter 20,7% da luz solar incidente sobre o painel – índice sem precedentes no mercado. Com isso, o objeto se torna o mais eficiente da categoria e promete desbancar os concorrentes.
Batizado de HIT-N230, o módulo se destaca por estar bem acima da média de eficiência dos demais painéis comerciais – que varia entre os 5% e os 18% de conversão. Ele deve ser lançado oficialmente no Japão, no segundo semestre de 2010.
Para conseguir o feito, a gigante japonesa aumentou de dois para três o número de separadores do painel e os deixou mais leves. A empresa ainda utilizou uma nova tecnologia de vidro revestido que cria "armadilhas de luz", ou seja, reduz os índices de reflexão e dispersão da luz.
Aumento da produção
Além de anunciar seu novo produto, a Sanyo informou que irá aumentar a capacidade de produção de suas fábricas em Kaizuka e Ohtsu, no Japão. O objetivo é suprir a demanda de painéis fotovoltaicos do país, em crescente expansão.
Juntas, as fábricas vão passar a produzir 290 MW, um aumento de 215% em comparação à produção atual de 135 MW. A expansão deverá ocorrer até março de 2011 e irá abastecer os mercados do Japão, Europa e Estados Unidos.
Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/sanyo-apresenta-modulo-fotovoltaico-mais-eficiente
12:33
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Futuro Vivaldão, em Manaus, com espaço para 60 mil torcedores/Foto: Divulgação
Estádios em construção para a copa de 2014 que quiserem apoio financeiro do BNDES terão que atender exigências ambientais do Ministério do Esporte.
Os requisitos básicos para o uso de financiamento do banco são aproveitamento da água de chuva nos banheiros e nos gramados, coleta seletiva de lixo, otimização da ventilação e da iluminação naturais, reciclagem do material de demolição e uso de biocombustíveis.
Até o momento, quatro dos 12 estados que sediarão o Mundial já procuraram o BNDES: Amazonas, Bahia, Ceará e Mato Grosso. Cada um pode conseguir até 400 milhões de reais em financiamento, mas terão que apresentar certificados ambientais reconhecidos internacionalmente.
Segundo matéria da
Folha On line, arquitetos responsáveis pelos projetos do mundial afirmam que a médio e longo prazos o investimento é compensado. Principalmente no uso de energia limpa dos poainéis fotovoltaicos.
O estádio de Belo Horizonte (MG), por exemplo, venderá para a energia solar produzida para a Ceming (Companhia Energética de Minas Gerais), e nos dias de jogos consumirá energia sem pagar pelo serviço à companhia.
Mas para ganhar os selos ambientais, as obras devem ser acompanhadas pelas agências desde o início da construção. Já que para a obtenção do certificado é preciso levar em consideração a escolha e até mesmo o transporte do material.
Os estádios devem custar mais caro
Os valores das construções dos estádios geralmente são superiores aos feitos sem levar em consideração a pegada de carbono. O estádio de Manaus, por exemplo, deve custar cerca de R$ 50 milhões a mais. Valor que terá retorno em sete a dez anos após as construções.
Os estádios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Manaus (AM) e Salvador (BA), segundo matéria da Folha, buscam o selo americano
Leed. O estádio de Natal (RN) ainda não informou que certificado irá requirir.
fonte:
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/estadios-da-copa-de-2014-terao-que-se-adequar-a
20:49
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Brasil pode reduzir em 37% emissões de CO2 sem comprometer o desenvolvimento
O Banco Mundial divulgou, em Brasília no dia 17 de junho, um estudo sobre cenários de desenvolvimento no Brasil a partir da diminuição das emissões de carbono entre 2010 e 2030.
De acordo com o levantamento, o país poderá reduzir os níveis brutos de gases de efeito estufa em até 37% e ainda assim manter os atuais índices de desenvolvimento, sem efeitos negativos sobre crescimento e empregos. Porém, para isso, serão necessários investimentos adicionais de R$ 44 bilhões por ano.
Cristophe de Gouvello, coordenador do Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, explicou que o objetivo era pegar os planos de desenvolvimento brasileiros e ver se havia possibilidade de atingir metas diminuição das emissões de carbono, o que se apresentou possível. Sobre os altos valores de investimento, o Banco Mundial acredita que o custo de não agir para frear as mudanças climáticas pode ser ainda maior.
O relatório sugere ações de redução em quatro frentes:
- Energia;- Desmatamento e Agropecuária;- Transportes;- Manejo de resíduos.
O setor com maior potencial de redução de emissões é o de mudança de uso da terra, que inclui desmatamento e agricultura, responsável por 75% das emissões brasileiras de gases estufa. O Banco Mundial calcula que até 2030, com esforço adicional, o Brasil poderá reduzir a derrubada de florestas em 68% em relação à tendência atual. O custo seria de pelo menos US$ 157 bilhões em 20 anos.
Nos setores de energia e de transportes, as possibilidades de redução são menores por dois motivos: a matriz energética brasileira é considerada limpa e o país usa etanol na sua frota de veículos. No caso do setor elétrico, investimentos adicionais de US$ 344 bilhões ate 2030 poderiam evitar o lançamento do equivalente a 213 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.
"O grande desafio do setor energético é manter a matriz limpa. Os desafios no setor elétrico são permanentes. Ir além é difícil porque já se fez muito", afirmou Gouvello.
Investimentos
De acordo com o relatório, os investimentos devem ser compartilhados entre o governo e a iniciativa privada. "O mercado tem papel importante, mas não vai resolver tudo. São necessárias políticas públicas". A conta também deve incluir mecanismos internacionais de financiamento, que devem ser estabelecidos na negociação do clima da ONU para facilitar a transição para economias de baixo carbono, mais verdes.
Segundo o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, a consolidação desse cenário de reduções das emissões é um grande desafio em termos de planejamento e financiamento. Mas pode levar a resultados positivos para a economia, como o impulso no crescimento do PIB anual e crescimento do emprego.
A ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que o país é um dos líderes mundiais nas negociações do clima. A redução de 37%, projetada pelo Banco Mundial, está dentro da margem do governo brasileiro, que prevê reduzir as emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020. A proposta - apresentada durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro do ano passado, em Copenhague - até hoje não foi detalhada e não está claro como cada setor reduzirá as emissões.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4504561-EI238,00-Brasil+pode+reduzir+emissoes+em+sem+perdas+economicas.html